O rosto de Kazuo aproximava-se cada vez mais do de Ai e ela não conseguia tirar os seus olhos dos dele.
- O que é que estão a fazer?
Era Kaname outra vez. Estava atrás deles apoiado pelos nos seus braços a olhar para eles.
- Mas tu és algum ninja? – Perguntou Kazuo irritado.
- Sabes que tens outra porta deste lado, não sabes?
- Não interessa, sai daqui.
- Se calhar é melhor eu me ir embora. – Sugere Ai no meio da confusão.
- Eu acompanho-te. - Disse Kaname ignorando o que o irmão dizia.
Aquelas palavras deram início a uma acesa discussão entre os dois irmãos. Ai não podia fazer nada para os fazer papar então decidiu sair dali. Eles não iam perceber a sua saída de qualquer maneira.
Era um enorme corredor cheio de portas e aparentemente não estava ali ninguém. Já era quase hora de jantar, deviam estar todos a tratar disso. O corredor ia dar diretamente ao hall de entrada.
Quando estava a chegar à porta o telemóvel dela toca. Era o seu pai que por sorte estava ali perto e ia agora para casa. Agora já tinha forma de ir para casa sem que tivesse de ir a pé.
Encontrou-se com o seu pai ao fundo da rua depois de atravessar todo aquele imenso jardim.
Depois de entrar no carro pôs o telemóvel em silêncio. Algo lhe dizia que depois daquilo iria receber muitas ligações naquele dia.
- Esta tudo bem? – Perguntou o pai de Ai ao ver que ela estava um pouco pensativa. – Precisas de alguma coisa?
- Não, esta tudo bem. – Respondeu ela com um sorriso no rosto.
Quando chegaram a casa Ai fez o jantar para o seu pai e para si. Depois do jantar o seu pai foi para o escritório tratar do trabalho para o dia seguinte e Ai foi tomar um banho antes de voltar para o quarto. Apenas quando voltou para o quarto é que tirou o telemóvel da mochila.
O telemóvel ainda estava a receber uma ligação quando o pegou. Quando a chamada parou ela pode ver que as chamadas que tinha recebido até ali não eram poucas, mas mesmo assim decidiu ignorá-las.
Tudo o que aconteceu deixou-a bastante confusa. Não sabia o que fazer nem como encará-lo no dia seguinte. A única solução que encontrara foi evitá-lo.
****
- Onde é que ela está?
Finalmente Kazuo havia reparado na ausência da sua convidada.
Ele não sabia o que o irritava mais. Se era o facto de ela ter ido embora sem o avisar ou se era por causa de aquilo ser tudo culpa do seu irmão.
Pegou no telemóvel e ligou para ela. Foi inútil. Ela não atendia as suas chamadas.
Com os nervos que aquilo tudo lhe causara ele nem jantou nessa noite. Passou todo o tempo a ligar-lhe mesmo sabendo que era inútil. Mesmo já na cama continuava a ligar-lhe, mas por causa do cansaço acabou por adormecer a pensar nela.
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Kissus
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