28 de fevereiro de 2014

Capitulo 6 - A Alma Perdida - Fanfiction - “The Blood Bound” - Karura


Minhas “férias” foram insuportáveis nas duas primeiras semanas, fiquei sozinho na casa da tia Ann. O trabalho dela requeria muito tempo dela.

Assim fiquei lendo os livros que já havia lido antes. Por tanto ler os mesmos acabei decorando. Pensei em sair e comprar mais. Porém não conhecia a cidade e ninguém, fora minha tia que estava trabalhando, que poderia me mostrar.

Fiquei o restante dos meus dias no quintal de baixo de um sombreiro, tirando uns cochilos. De vez em quando minha tia aparecia.

- Ciel! Vamos ao supermercado! Vamos, vamos. Se arrume. Sairemos daqui a pouco.

- Vá sozinha. Estou dormindo.

- Vamos lá! Pare de ser birrento! Você passou a maior parte do tempo trancado nessa casa! Vem, não vou falar de novo.

- Ninguém merece... Certo, certo. Vou me arrumar.

- Isso! Consegui! Sou demais!

- Certo, certo, Senhorita Demais. Vá se arrumar também.

Fui para meu quarto e coloquei uma calça jeans branca, uma camisa azul marinho de gola “V”, um casaco leve cinza claro e um all star preto. Desci e esperei minha tia do lado da porta principal. “Para alguém que queria sair super-rápido, ela esta demorando demais...”.

Ela vestia um vestido vermelho até a metade da coxa. “Ela deve ir para o trabalho depois que fizermos as compras.”

Entramos no carro e fomos em direção ao supermercado. Não era muito longe da casa de Angelina, mas ela teimava em querer ir devagar.

Quando chegamos, minha tia percebeu que não iríamos conseguir comprar tudo que ela queria. Pois ela iria se atrasar para ir ao trabalho. Então ela me deu a lista de compras, o que não era muito, e foi ao trabalho. “Muito bonito da sua parte tia. Deixar-me aqui, sem ter como ir pra casa e com pouco dinheiro...”.

Comecei a ler a lista, os principais itens que comprarei eram: chá, torrada e geleia. “O resto, o destino os guiará, se sobrar dinheiro e se conseguir carregar tudo, eu comprarei.” Fui caminhando entre os corredores procurando a prateleira dos chás.

Quando finalmente achei o chá, que estava na lista, havia acabado. O ultimo pote estava na mão de um homem de cabelos brancos, mas não branco de grisalho só simplesmente branco. Usava uma calça social preta e um suéter bege maior que ele próprio. O cabelo era comprido, a parte da frente chegava até a ponta do nariz e a parte de trás até o ombro.

Ele fica brincando com o pote sem coloca-lo na cesta, mas sem deixa-lo na prateleira. O homem estava com um sorriso sinistro e dava umas risadas estranhas de vez em quando.

- Hehehe, esse chá é muito bom, certo? Hehehe. – Falou ainda olhando para o pote em sua mão.

- Creio que sim. Muitos compram... – Me dirigi à prateleira que estava ao lado do estranho homem. Não havia mais nenhum pote do mesmo chá, que estava nas mãos do estranho.

- Hehehe, quando tem somente um objeto em um determinado local, esse acaba sendo especial, e muito disputado. Hehehe. – O mais velho passou por mim e colocou o chá dentro da minha cesta. – Até mais, jovem. Hehehe.

“Ok, que homem mais maluco... Mas por que será que parece que todo mundo começa a filosofar sobre coisas sem sentido perto de mim?! Eu tenho cara de louco ou estranho?”

Assim que terminei de comprar tudo. Eu estava com penas cinco sacolas plásticas, que não pesavam tanto quanto pareciam.

1 comentário:

  1. gostei de ler esta muito bom parabens continua assim a escrever beijinhos sayonara

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