26 de fevereiro de 2014

Capitulo 8 - Amizade em Risco - Fanfiction - "Cut Innocence" - Raven Chan


As horas passavam e eles continuavam no terraço. Era a primeira vez que Ai faltava às aulas sem uma razão lógica.

Como era de se esperar os colegas de turma de Kazuo notaram a sua falta, mas não ligaram. Já era normal ele desaparecer do nada por causa de razões familiares ou negócios. Pelo menos era a justificação que ele dava quando voltava a aparecer nas aulas.

Por mais querido e sincero que Kazuo parecesse a mágoa de Ai não passava. O que mais a confundia era o facto de não conseguir porque estava tão magoada por causa de alguém como ele. Mesmo sabendo que ele não era alguém confiável, ela tinha criado espectativas demasiado elevadas sobre aquela amizade, que para além de ser a sua primeira amizade depois de se ter mudado, também queria que fosse uma amizade verdadeira.

Perto do toque de saída ambos decidiram que já era altura de sair dali. O rapaz pega na mão direita da pequena e guia-a para fora do terraço.

Estavam a meio caminho dos cacifos quando a campainha dá o toque de saída.

Os alunos começam a sair das salas passando por eles e riam-se “discretamente” ao vê-los juntos de mão dada. No entanto as outras raparigas que alegavam gostar dele mostravam que não gostavam do que viam.

Ao ver aquelas rações o olhar do rapaz ficou assustador novamente, como se estivesse preparado para assassinar toda a escola. Alguns dos alunos repararam e ficaram paralisados com medo, outros fugiram dali, pois todos sabiam qual era a razão daquele olhar.

Inconscientemente, ele começa a apertar a mão da rapariga com força demais e voltou a perguntar:

- Quem foi?

Impressionada com aquela situação Ai tenta soltar-se e acalmar um pouco as coisas.

- Não importa, eu vou ficar bem. – Tenta soltar-se. - E assim vou ficar sem mão. Podes largar-me?

Ele continuava a fazer a mesma pergunta e ela com a mesma resposta e a tentar soltar-se. Já quase não sentia mão e estava a ficar inervada.

- KAZUO.

Gritou ela enquanto lhe dava um estalo tirando-o assim daquele transe de raiva.

- Larga-me esta a magoar-me.

Caindo finalmente em si ele larga-a. A mão de Ai tinha a marca da mão de Kazuo e doía-lhe ao tentar mexê-la.

- Desculpa, não tinha percebido que te estava a aleijar. Deixa-me desculpar-me contigo em condições.

- Como?

- Vem comigo.

- Onde?

- Já vais ver. Vens? – Estendeu a mão esperando uma resposta positiva.

Por sorte ela aceitou.
Uma limusina esperava-os á frente da escola. O motorista sai e abre a porta de trás para que pudessem entrar. O rapaz faz sinal a Ai para que ela entrasse primeiro. Ela entra e ele segue-a.

A pequena estava impressionada com o tamanho do veículo. Nunca tinha entrado em nada parecido.

- Onde vamos? – Perguntou a jovem.

- Já vais ver. Estamos quase lá. – Respondeu ele com um sorriso.

Momentos depois param em frente a uma casa com um jardim enorme. O portão abriu e a limusina continuou o seu até à entrada da casa. O veiculo parou o rapaz saiu do carro e ajudou a pequena sair. Ela ficou deslumbrada com o tamanho e a beleza da habitação que se encontrava à sua frente.

- Esta é a minha casa. Vamos entrar? – Perguntou Kazuo sorrindo.

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