11 de novembro de 2014

Capitulo 11 - Anjos Caídos - Fanfiction - "The Blood Bound" - Karura


Assim que quase todos estavam desmaiados pela bebida alcoólica, Chloe voltou ao seu normal. Porque seres como nós não temos problemas com álcool.

- Ele está bem mais bonito nessa vida. Mas parece que não gosta muito de você como antigamente. - Comentou.

- Antigamente era assim também, principalmente no começo de tudo. Não mudou muita coisa. – Falei olhando para o copo com bebida sem muita vontade de beber.

- Você pensa que não mudou. Mas a relação foi drasticamente cortada entre vocês. Não sente falta? Eu sentiria. – E ela riu. Sabia que era difícil para eu vê-lo e não toca-lo.

- Isso não é do seu interesse. Como anda o teu parceiro? – Perguntei com mais vontade de mudar de assunto do que saber realmente.

- Bem, obrigada por perguntar. Mas no momento em que você pediu minha ajuda, esse assunto virou do meu interesse. – Falou determinada.

- Eu devo ter atrapalhado seus planos, perdão. Mas você conseguirá manter essa relação mesmo? – Brinquei. Claro que eu sabia que conseguiria, mas precisava descontrair.

- Mas é claro! O que você pensa que eu sou?! - Fez um pequeno bico, sabia que tinha conseguido deixa-lo emburrado. – Parece que você esqueceu qual é meu posto no inferno.

- Estava brincando. – Poucas pessoas sabiam que ele me ajudava. Mesmo com forma de garota e todo aquele ar feminino que ele liberava os mais perceptivos viam que era um homem e não uma garota.

Aos poucos foi se transformando a sua forma original. Diferente do que as maiorias dos humanos pensam sobre demônios, somos anjos caídos. Nossa forma original somos muito mais bonitos que formas que assumimos e temos nossas asas negras.

A forma dele não diferenciava da forma feminina que usava. Seus cabelos tinham cor de chocolate, eram lisos e compridos, iam até o meio das coxas. Seus olhos eram um dourado, quase como ouro. Seu cabelo estava amarrado em um alto rabo de cavalo. Tinha aproximadamente 1,75 cm. E suas asas se abriram logo após a transformação completar.

- Ah! Finalmente! Estava agoniado por ter minhas asas presas! Como você aguenta? Está mais de cem anos nessa forma! – Perguntou curioso. – Você nunca assumiu sua verdadeira forma na frente do garoto, certo?

- Sim. Estou indo. Qualquer coisa me ligue. – Me levantei do banco, onde havíamos jogado.

- Pode deixa Chefão! – E riu.

Dirigi-me para casa, não tinha mais muita coisa para fazer. Entrei e observei tudo ao redor. Lembrei-me da pergunta feita por Marthan. Como eu aguentava ficar por tanto tempo nessa forma.

Fui para meu quarto e parei na frente de um espelho. Algumas palavras dele voltavam a minha mente, me deixando nervoso. “Você não sente falta?”, “Como você aguenta ficar nessa forma por tanto tempo?”.

Fechando os olhos comecei a transformação. Sabia que deveria me controlar, poderia machucar alguém se liberasse totalmente minha força. Quando senti que a transformação estava completa, abri meu olhos novamente.

Me observei, fazia muito tempo que eu não me via mais, não sentia o peso das minhas asas, observava elas. Meu cabelo ia até o chão, totalmente negros e lisos, não havia nenhuma diferença entre os fios. Meus olhos eram muito mais vermelhos do que na forma humana. Minhas asas eram muito maiores do que de Marthan, a ponta delas dobrava um pouco no chão e a outra extremidade delas eram um pouco maior que minha própria altura. Com aquelas asas eu tinha grande força no inferno.

Logo depois voltei à forma que sempre utilizava e sai de casa. Voltei à casa de “Chloe”. Precisava dar umas ordens para que tudo aquele acabasse de uma vez.

- Olha quem voltou mais cedo que imaginava! – Ele ainda usava a forma verdadeira.

- Preciso que você faça algo. – Falei sério.

- Certo, me passe às ordens. – Falou largando o saco de lixo que segurava no chão.

- Quero que pesquise uma pessoa para mim. Depois veja pra quem trabalha. Acho que ela está de volta. E ficou irritada porque estou atrás do garoto de novo. – Falei encostando-me à bancada da cozinha.

- Certo... Quem é esta pessoa? E sério, vocês deveriam se resolver sem querer destruir o mundo humano. Da ultima vez quase queimaram Londres inteira. – Resmungou.

- Não é aquele anjo louco. Ela é como nós. Pouco mais poderosa que eu, mas possui um poder de persuasão maior que qualquer outro, perde apenas para outro demônio. – Falei encarando ele, imaginado saber de quem estava falando.

- Não acredito!... Mas não irei negar seu pedido de ajuda. Quem é que devo investigar?

- Marcos Simbal.

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