Lenda Ko-no-hana-saku-ya-hime

Boa noite!! Hoje trago para vocês a lenda da Deusa do Fuji!

A deusa do monte Fuji também e conhecida como Ko-no-hana-saku-ya-hime (Florescente e radiante como as flores das árvores). No monte Fuji esta localizado seu templo. As pessoas diziam que ela flutuava por templos antigos, junto de seus servos. Ela estava sempre pronta para atirar as profundezas aqueles que tiverem um coração puro. Mais aqueles que tiverem um coração realmente puro, sempre estarão a disposição da Deusa para serem curados.

Um dos poucos com coração puro, tinha uma mãe enferma. Seu nome era Yosogi. Ele estava desesperado, queria salvar sua mãe. Então ele resolve-o ir atrás de um feiticeiro da aldeia em que ele morava, Kamo Yamakiko. Ele queria saber o que fazer, tinha medo de sua mãe ser levada pela morte.

Yosogi a mando do feiticeiro foi ate um regato que descia do lado sudeste do Monte Fuji. Perto da nascente deste regato está o altar do Deus da Longa Vida. Tome dessa água e dê para sua mãe beber. Isso bastará para curá-la, concluiu o feiticeiro”.
Ele foi ate la. Cheio de esperança. Ao chegar na floresta, avistou uma bela e dócil mulher vestida de branco, ela o levou ate o regado que contia a água do Deus da Longa Vida. La ele chegou, enche-o a cuia com o liquido fervente e voltou ao mesmo ponto com a mulher. Ela então disse: “Encontre-me neste mesmo lugar dentro de três dias, porque você precisará de mais doses desta água”. 

Isso se repeti-o durante 5 dias. No final deles, todos da aldeia estavam curados.Todos aclamaram a bravura de Yosogi, junto ao sábio conselho do feiticeiro. Yosogi, sempre muito honesto, não estava feliz com isso. Sabia que devia tudo a garota de branco. Ele queria agradece-la e dizer que por causa dela agora tudo estava bem, então foi novamente ao regalo.

Ao chegar, vi-o que o regalo avia secado, muito triste, começou a rezar, pedindo para os deuses trazerem aquela garota ate onde ele estava.
Quando levantou seu rosto, vi-o a garota. Ele agradeceu docemente e disse seu nome, a garota foi embora, com um sorriso nos lábios e sem dizer como se chamava. Logo, ela acenou para um espirito muito distante com um galho de camélia, uma nuvem veio ao seu pedido. Ela a envolve-o e a transportou de volta para onde viera.
Ele percebe-o que a Deusa avia sido sua guia, se ajoelhou e começou a agradecer, mais alem de agradecimento, avia amor dentro de seu coração.

A Deusa lhe atirou um galho de camélia, talvez para dizer que compreendia ser amor.

“Fujiyama,

Tocado por seu hálito divino, retornamos à forma de Deus.

Teu silêncio é canto, teu canto é o canto do Céu.

Nossa terra de preocupação e febre se transforma em um lar de evidente doçura numa morada distante da terra onde homens nascem apenas para morrer.

Nós, filhas e filhos japoneses, enaltecendo sua serena majestade, o orgulho de Deus, imprimimos nossas sombras em teu seio, o mais suave lugar da eternidade.

Ô maravilha de face branca, ô sublimidade, ô beleza!

Mil rios carregam tua sagrada imagem no espelho de suas águas.

Todas as montanhas erguem-se para ti como maré que sobre, na esperança de ouvir teu comando.

Veja! Os mares que circundam o Japão perdem toda a sua agressividade, bafejados por um vai-e-vem de berços.

À vista de tua sombra, como alguém em um sonho poético, perto de ti esquecemo-nos de morrer.

A morte doce e a vida mais doce que a morte.

Somos mortais e também deuses, tuas inocentes companhias.…

Ó Fuji imortal!”

(Yone Noguchi)