22 de novembro de 2012


Capitulo 1- Sorte pela primeira vez- Fanfiction- “The Dreams”



Numa tarde chuvosa, Sayuri, uma menina com a pouca roupa que tinha no seu corpo, descalça, despenteada, abandonada pelos pais ainda era recém-nascida, pedia de porta em porta alguma coisa para comer, para vestir, qualquer coisa que viesse seria bem-vinda.
Sayuri não tinha onde viver, passava aquelas noites frias, geladas, chuvosas naqueles bancos do parque daquela cidade enorme; a cada dia que passa ela se sente cada vez mais fraca, se continuasse assim ficara doente, ou até mesmo morreria de fome e frio. 
O pior de tudo é que ainda é mal tratada pelas pessoas da cidade, mandavam-na trabalhar, que tinha bom corpo para o fazer, que não sabia fazer mais nada a não ser, pedir, pedir e pedir.



O que era verdade, mas Sayuri não tinha como conseguir um emprego, com aquele aspeto e também ninguém queria trabalhar com uma simples mendiga, se é isto que lhe chamam as pessoas da cidade.
Sayuri já conhecera o mundo do trabalho desde cedo, sempre foi sacrificada a trabalhar no bairro onde fora abandonada, pode se dizer que foi “escrava”. Com apenas dez anos, servira um homem com os seus 30 e poucos anos, mal vestido, aquela barba enorme, a roupa rasgada, aquela homem era um pesadelo, era de arrepiar, aquele homem metia medo. 
Aquele homem obrigava-a a trabalhar para ele, tudo o que ele dissesse para ela fazer, ela era obrigada a fazer tudo mesmo, se não fizesse ou tivesse alguma coisa mal feito ele batia-lhe. Daí ela um dia fugir para bem longe daquele bairro, e a única coisa que pedia era que aquele homem não descobrisse onde ela se encontrava, nunca mais aparecesse á sua frente, nuca mais.
 Sayuri queria uma vida nova, queria poder ter uma família, ter irmãos, ter amigos, poder ir para a escola, poder brincar, ter o seu próprio quarto, tudo a que uma criança da sua idade desejaria ter e também com o Natal a chegar. Esse era o seu maior sonho, pois atrás desse sonho vinham mais alguns que ela queria poder concretizar um dia. Mas esse dia parecia demorar a chegar.
Sayuri sempre que olhava para aquelas montras de brinquedos, roupa, calçado, o cabeleireiro, o supermercado, sonhava ter pelo menos ter um brinquedo, uma peça de roupa, o cabelo mais arranjado, ter algo que calçar, algo para comer. Mas isso era apenas um sonho, nada era realidade, á muito tempo que não comia nada, nem sequer uma migalha de pão, nada mesmo.

Um Mês depois…

Passou tanto tempo e a pequena Sayuri ainda continuava na mesma situação. Andava pelas ruas pedindo como o habitual, mas desta vez andou muito mais que o costume, já se sentia fraca, mal consegui andar, tinha que parar um pouco. Sentou-se num degrau de uma casa a descansar com a intenção de continuar o seu caminho assim que recuperasse as suas forças que já eram poucas.
Estando no seu descanso, vê uma mulher a descer as caleiras e de imediato de levanta.

Sayuri: me desculpe, só estava a descansar um pouco, eu já saio daqui.
A senhora olha a menina de cima a baixo e vê aquela carinha triste e assustada, cheia de medo que ela lhe fizesse mal, teve dó da menina e acariciou-a.

Senhora: não precisas de ter medo, não te vou fazer mal nenhum.

Sayuri: o….obri… Obrigado.

Senhora: imagino que estejas cheia de fome e frio, queres comer alguma coisa?

Sayuri: não precisa se incomodar comigo, eu estou bem. _ Virando-se para ir embora dali.

Senhora: eu insisto, vem comigo, vem! _ Disse estendendo a sua mão_ eu arranjo-te alguma coisa para tu comeres e para vestires. Com este temporal deves estar bem agasalhada.
Apenas acenei que sim, estava mesmo cheia de fome e com frio, tenho de agradecer a deus por me ter guiado até aqui, até esta senhora simpática que me irá satisfazer a minha fome que já é tanta, já não como á tantos dias! Não sei como ainda sobrevivo á imensa fome que tenho, á semanas que não como, não sei como ainda estou neste mundo.
Entrei naquela grande casa, era tudo tão simples mas bonito, a sala era bastante ampla, nunca esteve numa casa assim. Olhava aqueles quadros pintados que eram um simples sarrabisco, parecia ser fácil de imitar mas na realidade nada era fácil com o seu devido esforço e treino.

Senhora: tens aqui um pequeno lanchinho, não é muito mas foi o que eu pude arranjar-te neste momento. Anda para a mesa e comes aqui.

Sayuri: não precisava de se incomodar, mas muito obrigada, para quem não come á semanas já é muita coisa.

 Senhora: se não comeres tudo podes levar contigo o que sobrar.
Pouco tempo depois………

Sayuri: muito obrigado. Estava muito bom, agora é melhor ir embora, não vou tomar mais o seu tempo, nem incomoda-la.

Senhora: não incomodas…. Como é mesmo o teu nome?

Sayuri: Sayuri

Senhora: tens o nome muito lindo.

Sayuri: obrigado, foi um senhor que me deu esse nome.

Senhora: um senhor?

Sayuri: sim, eu fui abandonada pelos meus pais ainda era bebé, e um senhor apanhou-me e cuidou de mim, e deu-me esse nome. Só que começou a tratar-me mal e eu fui obrigada a fugir daquela casa, sair da beira daquele monstro. _caindo lágrimas pelo seu rosto_ tenho tanto medo que ele venha á minha procura e me encontre.
Ela apenas abraçou a pequena Sayuri que se encontrava aterrorizada, com medo, e ao mesmo tempo desconsolada, nunca ninguém ao longo da sua vida a tinha abraçado, nem ela própria sabia o que isso era, o que significava, mas uma coisa ela sabia, era muito reconfortante, muito aconchegador. 

2 comentários:

  1. moe moe... que linda é a garotinha... e meio triste é a estoria...
    se eu pudesse eu criava a sayuri-chan.
    vc é bem criativa, trouxe uma realidade que acontece todos os dias.
    amo escrever historias que retrata de vida real.
    e a senhora foi muito gentil com a sayuri.
    continua miga kis ( ",)_***

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  2. Adorei a Fanfic e o seu blog também *--*
    Já virei seguidora.

    megumianimesdownloads.blogspot.com.br

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