Capitulo 1- Sorte pela primeira vez-
Fanfiction- “The Dreams”
Numa tarde chuvosa, Sayuri, uma menina com a pouca roupa
que tinha no seu corpo, descalça, despenteada, abandonada pelos pais ainda era
recém-nascida, pedia de porta em porta alguma coisa para comer, para vestir,
qualquer coisa que viesse seria bem-vinda.
Sayuri não tinha onde viver, passava
aquelas noites frias, geladas, chuvosas naqueles bancos do parque daquela cidade
enorme; a cada dia que passa ela se sente cada vez mais fraca, se continuasse
assim ficara doente, ou até mesmo morreria de fome e frio.
O pior de tudo é que
ainda é mal tratada pelas pessoas da cidade, mandavam-na trabalhar, que tinha
bom corpo para o fazer, que não sabia fazer mais nada a não ser,
pedir, pedir e pedir.
O que era verdade, mas Sayuri não tinha
como conseguir um emprego, com aquele aspeto e também ninguém queria trabalhar
com uma simples mendiga, se é isto que lhe chamam as pessoas da cidade.
Sayuri já conhecera o mundo do trabalho
desde cedo, sempre foi sacrificada a trabalhar no bairro onde fora abandonada,
pode se dizer que foi “escrava”. Com apenas dez anos, servira um homem com os
seus 30 e poucos anos, mal vestido, aquela barba enorme, a roupa rasgada,
aquela homem era um pesadelo, era de arrepiar, aquele homem metia medo.
Aquele
homem obrigava-a a trabalhar para ele, tudo o que ele dissesse para ela fazer,
ela era obrigada a fazer tudo mesmo, se não fizesse ou tivesse alguma coisa
mal feito ele batia-lhe. Daí ela um dia fugir para bem longe
daquele bairro, e a única coisa que pedia era que aquele homem não
descobrisse onde ela se encontrava, nunca mais aparecesse á sua
frente, nuca mais.
Sayuri queria uma
vida nova, queria poder ter uma família, ter irmãos, ter
amigos, poder ir para a escola, poder brincar, ter o seu próprio quarto,
tudo a que uma criança da sua idade desejaria ter e também com o Natal a
chegar. Esse era o seu maior sonho, pois atrás desse sonho vinham mais alguns
que ela queria poder concretizar um dia. Mas esse dia parecia demorar a chegar.
Sayuri sempre que olhava para aquelas montras de
brinquedos, roupa, calçado, o cabeleireiro, o supermercado, sonhava ter pelo
menos ter um brinquedo, uma peça de roupa, o cabelo mais arranjado, ter algo
que calçar, algo para comer. Mas isso era apenas um sonho, nada era realidade, á muito
tempo que não comia nada, nem sequer uma migalha de pão, nada
mesmo.
Um Mês depois…
Passou tanto tempo e a pequena Sayuri ainda continuava na
mesma situação. Andava pelas ruas pedindo como o habitual, mas desta vez andou
muito mais que o costume, já se sentia fraca, mal consegui
andar, tinha que parar um pouco. Sentou-se num degrau de uma casa a descansar com
a intenção de continuar o seu caminho assim que recuperasse as suas forças que
já eram poucas.
Estando no seu descanso, vê uma mulher a descer as
caleiras e de imediato de levanta.
Sayuri: me desculpe, só estava a
descansar um pouco, eu já saio daqui.
A senhora olha a menina de cima a baixo e vê aquela
carinha triste e assustada, cheia de medo que ela lhe fizesse mal, teve dó da menina
e acariciou-a.
Senhora: não precisas de ter medo, não te vou
fazer mal nenhum.
Sayuri: o….obri… Obrigado.
Senhora: imagino que estejas cheia de fome
e frio, queres comer alguma coisa?
Sayuri: não precisa se incomodar comigo, eu
estou bem. _ Virando-se para ir embora dali.
Senhora: eu insisto, vem comigo, vem! _
Disse estendendo a sua mão_ eu arranjo-te alguma coisa para tu comeres e para vestires. Com
este temporal deves estar bem agasalhada.
Apenas acenei que sim, estava mesmo cheia de fome e com
frio, tenho de agradecer a deus por me ter guiado até aqui, até esta senhora
simpática que me irá satisfazer a minha fome que já é tanta, já não como á tantos
dias! Não sei como ainda sobrevivo á imensa fome que tenho, á semanas
que não como, não sei como ainda estou neste mundo.
Entrei naquela grande casa, era tudo tão simples
mas bonito, a sala era bastante ampla, nunca esteve numa casa assim. Olhava
aqueles quadros pintados que eram um simples sarrabisco, parecia ser fácil de
imitar mas na realidade nada era fácil com o seu devido esforço e
treino.
Senhora: tens aqui um pequeno lanchinho, não é muito
mas foi o que eu pude arranjar-te neste momento. Anda para a mesa e comes aqui.
Sayuri: não precisava de se incomodar, mas muito obrigada,
para quem não come á semanas já é muita coisa.
Senhora: se não comeres
tudo podes levar contigo o que sobrar.
Pouco tempo depois………
Sayuri: muito obrigado. Estava muito bom,
agora é melhor ir embora, não vou tomar mais o seu tempo, nem
incomoda-la.
Senhora: não incomodas…. Como é mesmo o teu
nome?
Sayuri: Sayuri
Senhora: tens o nome muito lindo.
Sayuri: obrigado, foi um senhor que me
deu esse nome.
Senhora: um senhor?
Sayuri: sim, eu fui abandonada pelos meus
pais ainda era bebé, e um senhor apanhou-me e cuidou de mim, e deu-me esse
nome. Só que começou a tratar-me mal e eu
fui obrigada a fugir daquela casa, sair da beira daquele monstro. _caindo lágrimas pelo seu rosto_ tenho tanto
medo que ele venha á minha procura e me encontre.
Ela apenas abraçou a pequena Sayuri que se encontrava
aterrorizada, com medo, e ao mesmo tempo desconsolada, nunca ninguém ao longo
da sua vida a tinha abraçado, nem ela própria sabia o que isso era, o que significava,
mas uma coisa ela sabia, era muito reconfortante, muito aconchegador.
moe moe... que linda é a garotinha... e meio triste é a estoria...
ResponderEliminarse eu pudesse eu criava a sayuri-chan.
vc é bem criativa, trouxe uma realidade que acontece todos os dias.
amo escrever historias que retrata de vida real.
e a senhora foi muito gentil com a sayuri.
continua miga kis ( ",)_***
Adorei a Fanfic e o seu blog também *--*
ResponderEliminarJá virei seguidora.
megumianimesdownloads.blogspot.com.br