Ai aceitou o convite do rapaz para visitar a sua casa. Ao entrar fica ainda mais impressionada. Aquela casa parecia um palácio para ela. Nunca tinha estado num lugar como aquele.
A porta da frente foi aberta por dois mordomos e duas filas de empregadas se encontrava uma de cada lado da porta até às escadas que se encontravam ao fundo do hall de entrada.
Kazuo acompanha a rapariga até ao seu quarto de lazer e pede a duas das suas empregadas que a sirvam enquanto ele se vai trocar.
Alguns minutos depois Kazuo volta à sala. Trazia uma roupa mais simples, mas que lhe ficava tão bem como o uniforme escolar. Entrou e sentou-se no sofá ao lado dela.
- Agora já me podes dizer de onde ouviste aquelas coisas sobre mim… - Voltou a insistir o rapaz.
- Outra vez com isso? Assim vou-me embora.
A rapariga levantasse, mas é instantaneamente puxada pelo braço fazendo com que se voltasse a sentar.
- Pronto parei… - O rapaz fica meio amuado. – Fica mais um pouco.
- Pra quê?
- Eu quero que conheças um lado de mim que mais ninguém conhece.
- Como assim?
- Quem eu realmente sou. Não o que os outros dizem que eu sou.
Kazuo olha a rapariga nos olhos para mostrar que esta a falar a sério. Ela não conseguia desviar o olhar daquele azul profundo que preenchia os olhos dele.
Naquele momento alguém bateu à porta quebrando completamente o clima. A porta abre e um belo rapaz entra por ela. O rapaz tinha uma aura tão brilhante e bem-disposta que quase ofuscou a rapariga.
- Kazuo. Não sabia que já tinhas chegado. – Disse o recém-chegado com um sorriso no rosto.
- Cala a boca e vai embora. – Kazou levanta-se. – Estou ocupado agora.
- Que cruel irmãozinho…
- Irmãozinho? – Pergunta Ai confusa.
O rapaz aproxima-se dela, pega-lhe na mão direita e dá-lhe um leve beijo.
- Eu sou Akio Kaname. – Apresenta-se o rapaz com um sorriso afável no rosto. – Irmão mais velho deste idiota aqui. – Aponta para Kazuo, que estava atrás dele, com o polegar.
- Ei não fales de mim assim. Sai daqui. – Ordena Kazuo irritado.
- Você é a primeira rapariga que ele trás cá a casa.
Ai cora.
- Para com isso seu idiota. – Kazuo irritasse. – Sai daqui.
Antes que Kaname pudesse dizer o que quer que fosse o seu irmão agarrou-o pela gola da camisa e arrastou-o para fora dali. Ai não pode conter o riso depois de ver aquela cena.
A porta volta a abrir-se. Era Kaname outra vez.
- Não chegas-te a dizer-me o teu…
Antes que ele pudesse terminar a sua frase Kazuo fechou-lhe a porta na cara com um pontapé.
- Com que então tens um irmão.
- Infelizmente. – Kazuo sentou-se pesadamente ao lado dela.
- Não deve ser assim tão mau. Ter um irmão.
Ai tenta imaginar como seria ter um irmão. Nunca pode saber o que isso era. Afinal era filha única.
- Se for um retardado como ele sim é mau.
- Ele disse que eu sou a primeira rapariga que trazes cá. É verdade isso?
- É sim. – Ele respondeu sem hesitar.
Ai fica impressionada com aquela reação. Parecia tão honesta que fazia doer. Mas ela tinha a certeza de que tinham existido muitas outras na vida dele antes de o conhecer.
- Então onde é que levavas as outras raparigas?
Aquela pergunta fez a expressão dele mudar.
- Não quero falar sobre isso.
- Mas eu quero saber. Assim não vou poder acreditar em ti.
Ele aproximou o seu rosto do dela e olhou-a nos olhos deixando-a completamente paralisada.
Akio Kaname
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