21 de março de 2014

Capitulo 7- O Assalto - Fanfiction- “The Blood Bound - Karura,

Parte 1


“Acordei tarde, Angelina já deve ter ido trabalhar.” Pensei a olhar para o relógio em cima do criado mudo. Vesti-me e desci para tomar café. “Marcos só virá à tarde. Então tenho tempo ainda para relaxar.”


Subi para encontrar algo para fazer. Quando percorria o corredor para ir ao meu quarto. Vejo uma porta entreaberta um pouco a frente da minha.

Lá dentro havia uma biblioteca, nela continha três estantes que cobriam a parede inteira. Aproximei-me de uma das estantes, e percebi que os livros eram classificados de acordo com o seu tema. O quarto era um tanto sombrio, pois a única janela estava com a cortina fechada, impedindo a luz de fora entrar.

Em baixo da janela, havia uma escrivaninha. Onde se encontravam vários papéis com números e cálculos feitos a lápis. Comecei a mexer nas papeladas e lê-las. Notei que eram os bens capitais da empresa Funtum. Minha tia teve estar ajudando Frances com as papeladas.

Enquanto revia alguns cálculos e remexia os papeis, vejo uma carta cair do meio dos papeis. Abaixo-me para pega-la, quando ouço um barulho da porta da frente sendo arrombada.

Percebe que eram três pessoas. Um jovem, um homem e uma mulher doente, pois sua voz estava rouca demais para ser natural. Os ouço discutindo que não era desse jeito que levava uma pessoa para conversar. Percebi que não eram ladrões, ou se não, não estariam fazendo tanto barulho.

Sai correndo da biblioteca, com a carta ainda em mãos e vou ao meu quarto. Abro meu guarda-roupa, pego a primeira caixa que vejo pela frente e escondi a carta no fundo da caixa.

Ouço a escada rangi, eles estavam perto, não daria tempo para me esconder. Assim que cheguei perto da janela, um homem alto e loiro apareceu na porta, com um olhar assustado e gritou.

– Aqui! Achei-o! Ajudem-me a pegá-lo! – Seu sotaque não parecia ser britânico, mas não dei importância em tentar desvendar de onde ele era.

Abri a janela às pressas, que graças a Deus ela não emperrou, e me atirei por ela. Como sempre fui meio rebelde, há dois anos havia praticado um pouco de Le parkour. Então, isso me ajudou a cair no chão sem me machucar, já que havia pulado do segundo andar.

Olhei uma ultima vez para a janela do meu quarto. O homem se encontrava parado diante dela me encarando surpreso. Levantei-me e comecei a correr quando gritou novamente.

– Ele pulou da janela! Desçam e peguem! Rápido!

Utilizei o portão que dava ligação ao quintal de trás com o da frente. Quando estava saindo do portão da frente, ouço a porta abrir-se. Porém não ouso olhar para trás dessa vez.

A casa da minha tia era no meio da quadra, mas essa era enorme. Assim que saí pelo portão da frente, virei à esquerda e corri como nunca. Notei que na rua não passava carro nem pedestre.

Quando avistei o fim da quadra, olho uma única vez para trás. Havia acertado quanto à quantidade e ao gênero deles.

Assim que finalmente alcancei a intersecção, não parei para olhar se vinha carro. Também se viesse um carro, e não me matasse, poderia ir para o hospital e com isso estaria salvo. E, felizmente, meu pedido foi concedido. Olhei para minha esquerda quando ouvi a buzina.

Um carro vinha em uma velocidade razoável, que era capaz de fazer um bom estrago em uma pessoa, quando entrei na frente. Os faróis foram à única coisa que me lembro de ter visto e o barulho dos pneus no asfalto.

O carro devia ter, com certeza, me acertado. Porém, devo ter apagado pelo alto nível de adrenalina que circulava em mim.

Acordei com outra forte luz em meus olhos. Tentei me mexer, mas uma mão me deteve. Tentei me afastar da estranha mão que me advertia de mexer. Até que uma voz conhecida veio me acalmar.

– Ciel? Querido, não se mova. Pode se machucar mais do que você já esta.

– Angelina? O que aconteceu? Eu lembro que estava fugindo, daí...

– Sim, um carro te atropelou, o motorista trouxe você correndo para cá. Teve sorte de não ter quebrado nada. Mas ficará aqui para observação. Ah! Querido. A polícia foi lá em casa e perceberam que a porta foi arrombada. Então querem detalhes com você. E eu estou um bom tempo tentando dar desculpa para eles não te acordarem a força.

– Tudo bem, pode deixa-los entrar. Já estou melhor.

– Tem certeza?

– Sim.

– Okay... Vou lá à recepção chamar eles. Já volto e fique aí.

– Não, não. Vou sair correndo. – Falei entre dentes. Minha tia deve ter ouvido, pois começou a rir.

Assim que ela saiu, tentei me mexer na maca, mas parecia que um caminhão tinha passado em cima de mim, e não um carro. Após muito esforço desisti de me mover.

Depois de uns cinco minutos minha tia apareceu com dois homens que não pareciam ser policiais. Mas logo começaram as perguntas. Contei-lhes tudo, menos a parte da biblioteca e da carta. Quando mencionei que havia me atirado da janela do andar superior, o policial olhou para minha tia e perguntou.

– Tem certeza que ele não quebrou nada?

– Absoluta. – Depois voltou aos questionários.

Quando haviam feito todas as perguntas e eu tinha contado tudo. Eles se retiraram para me deixar descansar. Minha tia desceu de volta a recepção, para libera-los. Quando voltou, fingi que havia pegado no sono. Então ela me deixou sozinho, pois estavam a chamando na emergência. Após um longo tempo consegui pegar no sono.

Sonho Modo On

" Aonde estou? Âhn?! Que roupas são essas? Quem é esse moleque que se parece tanto comigo?”

O menino corria pelo correndo em alta velocidade e atropelando alguns empregados. Até que abriu uma porta e entro rindo.

– Mamãe! Mamãe! Que horas tia Angelina vai vir?! – O garotinho se parecia comigo. Porém, as vestimentas eram diferentes da minha época de criança.

– Hahaha! Respire querido. Ainda é cedo. Ela virá para o chá da tarde. – A mulher lembrava minha mãe. Porém, a vestimenta também era um pouco antiga. Eles deveriam ter vivido na época Vitoriana.

– Ah... E a Lizzy?! Ela também virá só mais tarde mamãe?!

– Sim. Todos só virão mais tarde, Ciel.

– Filho, por que não leva Sebastian para passear? - Por mais estranho que pareça, todos naquele cômodo me lembravam de alguém. O homem que estava sentado atrás de uma escrivaninha de madeira arrumando umas papeladas me lembrava de meu pai.

– Posso?!

– Claro filho. Mas leve o Tanaka. Não quero que você se perca nem se machuque. – Disse a mulher tentando arrumar os cabelos bagunçados do filho.

– Certo! Já vou indo, Mamãe, Papai! Até mais tarde!

– Tchau filho, cuidado.

– Cuide-se filho.

O garoto voltou a correr pela casa até encontrar o mordomo da família. Este preparou tudo para o passeio do menino.

Após uma longa caminhada. O mordomo percebeu que estava ficando tarde e que era hora deles voltarem. Então o garoto pediu.

– Tanaka. Posso guiar Sebastian? O caminho todo você levou ele...

– Mas jovem Mestre, o cachorro pode te machucar se ele começar a correr de repente...

– Eu corro junto! Não se preocupe Tanaka. Sebastian é um bom menino. Ele não ira me machucar!

– Certo, mas tome cuidado. - Assim o mordomo passou as rédeas do cachorro para o garoto.

Quando estavam próximos da mansão da família. O menino percebeu um cheiro estranho e um calor imenso. Que era meio estranho na época, já que era inverno.

Ao se aproximarem percebem que a mansão estava em chamas. O garoto solta as rédeas do cão e vai correndo em direção a casa. O mordomo tenta segurá-lo. Porém, o menino é mais ágil que o homem velho.

Quando o jovem vai à sala que havia visto a ultima vez seus pais. Ele vê um corpo ainda sentado atrás da escrivaninha e outro no sofá. O garoto cai de joelhos e chora em prantos. Até que vem um homem por trás e o apaga.

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