7 de fevereiro de 2014

Capitulo 4 - Memórias - Fanfiction- “The Blood Bound”

Parte 1


Lembranças Modo On

- Ciel, querido. Eu e seu pai precisamos ir a uma reunião da empresa. Está tudo bem em te deixar sozinho em casa? Ou você quer ir à casa da Tia Frances? Passar a noite lá com Lizzy?

- Tudo bem mamãe. Eu fico sozinho só hoje.

- Que bom filho. Voltamos logo. – A mulher de cabelos loiros âmbar e com olhos azuis cobalto. Aproxima-se do garoto e lhe deu um beijo no topo da cabeça e se movimenta em direção à porta.

- Se cuida filho. - Um homem de cabelos curtos e pretos com olhos castanhos se aproximou do garoto e bagunçou seus cabelos.

- Tchau mamãe! Tchau papai! Voltem logo! – O garotinho não tinha mais do que cinco anos. Com cabelos azuis marinhos e olhos azuis claros.

Lembranças Modo Off

Essa foi a ultima lembrança que tive dos meus pais. Naquela mesma noite, eles bateram o carro e morreram.

Como eu era muito novo e minha tia mais próxima morava longe. Fui morar com Alexis Leon Middleford e sua esposa Frances Middleford. Meu pai e tia Frances eram irmãos e os dois conheceram minha mãe e tio Alexis na faculdade. Sua filha mais nova Elizabeth Middleford era minha amiga de infância.

Como eu não tinha nenhum irmão ou irmã mais velha para assumir a empresa de meus pais, tio Alexis, tia Frances e uma irmã de minha mãe assumiram, até que eu completasse idade o suficiente para começar a trabalhar.

Normalmente eles faziam reuniões na casa deles ou na casa de outros sócios. Em um dia dessas reuniões que ocorreu eu fui olhar quem eram os sócios e me arrependi.

Flashback On

- Ciel, hoje teremos uma reunião. Então não quero que saia do seu quarto. Ouviu bem? Se sair terá que ser castigar. – Tia Frances era muito rígida. Queria que todos fossem perfeitos.

- Ok tia. - Com seus olhos cor de esmeralda me encarou com um olhar rígido para mostrar que não estava brincando. Então saiu do quarto e fechou a porta.

Como Ciel era uma criança curiosa, levantou da cama e abriu um pouco a porta de seu quarto que dava para o corredor. Pela fresta conseguia ver todos os homens que entravam no escritório de seu tio.

Todos os homens se vestiam de maneira parecidas. Terno, gravata, camisa social branca. Todos tinham o terno, calça social e o sapato preto. Apenas um estava fora desse quesito. E esse chamou muita atenção do garoto.

O homem tinha uma pele branca muito clara, cabelos negros que o corte lembrava-lhe seu pai e olhos castanhos avermelhados, não muito sobrenaturais. Ele vestia uma camiseta branca com um sobretudo preto por cima, calça jeans escura, sapato social preto e um cachecol preto.

O menino tinha uma leve impressão que conhecia o homem, mas desistiu que tentar lembrar quando percebeu que sua tia estava olhando para sua direção. Ciel havia levado um susto e deu um pequeno pulo pra trás. Porém, tropeçou em um brinquedo e fez muito barulho.

Pelo vão da porta o garoto viu que o misterioso homem estava olhando em direção à porta. Esse caminhou até ela e a abriu. Quando o garoto foi pego no flagra, pensou que iria morrer. Mas o homem o olhava com uma grande curiosidade quase como surpresa.

Tia Frances, que deve ter notado a movimentação e o homem parado na frente da porta olhando para dentro, apareceu atrás do homem e começou a falar algumas coisas. Que não pude entender direito, pois estava assustado demais. Mesmo com a mulher brigando com o moço ele não saia do lugar.

Então meu tio pareceu e falou alguma coisa para acalmar minha tia. E dirigiu a palavra para o homem. Que mesmo assim parecia não conseguir sair do transe. Então comecei a recuar devagar para ninguém perceber meus movimentos, mas o homem notou e continuou caminhando lentamente em minha direção.

Quando meu tio percebeu o que estava acontecendo. Tocou o ombro do homem e lhe dirigiu a palavra.

- Chega. Está dispensado hoje, ---------. Vá para casa. – O moço saiu de seu transe e olhou surpreso para meu tio. Não entendo o porquê, mas não lembro o nome que meu tio falou no momento.

Assim que os três estavam no corredor de frente para a minha porta, que ainda permanecia aberta. Continuou a discussão, minha tia estava quase querendo bater no homem. No meio da briga, o misterioso homem me fitou, mas desta vez me analisando, como se quisesse relembrar quem eu era ou como se tivesse me reconhecendo.

Flashback Off

Depois daquele encontro, meus sonhos mudaram de simples acontecimentos para pessoas me perseguindo e querendo me matar. Por eu ser novo de mais, esses “sonhos” começaram a me afetar e mudar totalmente minha personalidade.

De uma criança risonha e alegre, me transformei em um adolescente frio e orgulhoso. Com essas mudanças quase que repentinas as pessoas a minha volta começar a se perguntar o que havia acontecido para ocorrer aquilo.

Muitos colocavam a culpa na morte de meus pais que causou tudo isso. Mas na realidade, o que causou tudo foi aquele encontro com o estranho homem na casa da tia Frances no dia da reunião.

A partir daquele dia, toda a minha vida foi virada de cabeça pra baixo. Uma parte dos sonhos, contando com aquelas outras, era em um campo onde as flores eram azuis safiras. Lá também havia uma sombra de olhos vermelhos vivos, mas seu rosto junto com o corpo era como neblina densa. Em todos os sonhos assim esse ser falava: “- Irei te encontrar, Jovem Mestre.”.

Depois disso sinto que estou caindo em um buraco negro sem fim. Até acorda com Frances e Lizzy no meu quarto me socorrendo. Elas contavam que eu começava a gritar durante a noite. Às vezes gritava nomes que ninguém conhecia ou simples palavras como “não”.

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