Não se conseguia conformar e a última coisa que queria era voltas a dar de caras com aquele rapaz.
Enquanto olhava pela janela o estranho rapaz voltou a aparecer. Desta vez havia a janela entre eles, mas isso não impediu que ele voltasse a encarar a rapariga. Ao vê-la o rapaz lançou-lhe um sorriso que a deixou desconfortável.
O som da campainha a anunciar o final das aulas ajudou a quebrar o clima em que se encontravam. Ai saiu da sala na esperança de não o voltar a encontrar outra vez.
Ela ia todos os dias a pé até de casa para a escola e da escola para casa. Ia sempre sozinha a ouvir música. Porém desta vez não estava sozinha. O misterioso rapaz seguira-a até casa sem que ela se apercebesse da sua presença. Ele queria descobrir onde a pequena vivia para se poder divertir mais um pouco. Assim teria acesso à sua nova vítima sempre que quisesse.
No entanto, nada fez até que a rapariga chegasse a casa. Não queria que ela desse com a sua presença tão cedo, queria encontrar o momento perfeito para que pudesse atacar sem ter problemas.
Ele seguiu-a durante alguns dias, e continuava a observa-la de longe. Sem se dar conta já estava obcecado com aquela perseguição toda.
Alguns dias depois, cansado de espiar à distância, o rapaz decide avançar.
Era fim-de-semana e o rapaz esperou que ela saísse para fazer compras como fazia todas as semanas.
Quando ia para fechar a porta de sua casa, o rapaz agarrou-a por trás tapando-lhe os olhos com uma das suas mãos e disse:
- Então é aqui que moras. Tiveste saudades minhas?
A pequena tentou libertar-se, mas foi inútil.
- O que estas aqui a fazer? Como chegas-te aqui? – Perguntou surpreendida.
- Isso agora não interessa. Talvez agora me possas compensar pelo que fizeste. Aliás… - O rapaz aproximasse do ouvido dela. – Agora é a altura certa. – Sussurrou.
Aquelas palavras fizeram com que a rapariga se arrepiasse toda. E mais uma vez o rapaz levou um estalo.
Assim que se viu livre dos braços do rapaz, Ai saiu dali a correr.
- Foi a última vez que me deste um estalo. – Disse o rapaz para si próprio. – Ou não me chamo Akio Kazuo. – Gritou enquanto Ai se afastava.
Ai finalmente sabia o nome daquele rapaz misterioso.
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