11 de março de 2013


Capitulo 3- No Hospital- Fanfiction- “The Dreams”



Acordo com dores de cabeça olho para os lados e vejo que estou numa cama de hospital, o quarto onde me encontrava não era muito grande. Ao meu lado direito estava aquela senhora que me ajudou no outro dia, será que foi ela que me trouxe para aqui?

Senhora: Sayuri acordas-te. Como te sentes?
Sayuri: sinto me tonta, dói-me a cabeça, o que é que estou aqui a fazer?

Senhora: tu estavas desmaiada no meio da rua, e eu por acaso tinha de ir a casa de um familiar que mora naquele sítio e reparei que eras tu que estavas lá e trouxe-te para aqui.

Sayuri: muito obrigado por me ter trazido, quando é que posso sair daqui?


Senhora: quanto a isso os médicos ainda não disseram nada, só disseram que estás muito fraca e que demorasses mais tempo  a vir para o hospital podias ficar pior, podias ficar muito doente. Mas graças a deus cheguei a tempo de te salvar.

Sayuri: já reparou que é sempre a senhora que me tem ajudado sempre?

Senhora: sim, parece que há algo que nos une, que nos faz encontrar.

Sayuri: posso-lhe fazer uma pergunta?

Senhora: sim, podes.

Sayuri: como é que a senhora se chama?

Senhora: chamo-me Kaeko

Sayuri: tem um nome muito bonito.

Médico: (entra pelo quarto a dentro) como é que estás Sayuri?

Sayuri: um pouco melhor.

Médico: ainda bem, posso falar com a senhora?

Kaeko: sim, claro.

Médico: o que é que a senhora é á Sayuri?

Kaeko: Apenas uma conhecida, ela vive na rua, não tem família, então ela um dia foi parar á minha rua e eu via sozinha, fraca e ajudei-a, dei-lhe roupa, comida. Mas porquê doutor?

Médico: é que a Sayuri está muito fraca precisa de alguém que cuide dela, que esteja sempre ao pé dela. Se a senhora não se importasse podia fazer-me esse favor?

Kaeko: sim, claro que sim. Terei muito gosto em cuidar dela, mas é melhor não falar já neste assunto com ela. É melhor ir com calma.

Médico: sim, tem toda a razão. Ela vai ter que estar aqui pelo menos até ao resto da semana. Sei que vai ser difícil para ela, mas temos de garantir que ela melhora um pouco até ir para sua casa. E assim será mais fácil para a senhora.

Kaeko: ela está fora de perigo não está doutor?

Médico: sim, está, não se preocupe. Ela logo, logo estará em casa, se tudo correr bem.

Kaeko: muito obrigado, doutor.

Médico: se precisar de alguma coisa é só chamar.

Sayuri: Kaeko o que é que o médico disse?

Kaeko: disse que em principio terás de ficar aqui até ao final da semana. Estás muito fraca, precisas de estar sob vigilância.

Sayuri: eu não quero ficar aqui tanto tempo, quero sair daqui, deste hospital que me dá arrepios. Kaeko tira-me daqui, por favor.

Kaeko: Sayuri eu sei que não queres ficar aqui tanto tempo, mas logo que recuperares sais daqui, e se estive tudo a correr bem até podes sair daqui mais cedo.

Sayuri: não me vais deixar aqui sozinha, pois não Kaeko?

Kaeko: claro que não te deixo aqui sozinha.

Sayuri: prometes?

Kaeko: sim, prometo (dando-lhe um beijo na testa). Agora descansa, estás a precisar.

A pequena Sayuri adormeceu de mão dada a Kaeko, que prometera não deixar ali sozinha aquela pobre criança. Apesar de não a conhecer bem, Sayuri sentiu-se confiante, protegida ao estar perto daquela senhora gentil que a aconchegou em sua casa e que do pouco que tinha disponibilizou-lhe comida e roupa, para que se sentir mais aconchegada

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